quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Caso 15





Dionísia, era uma espécie de Deusa Grega das Festas, Vinhos, da Insanidade, da Loucura, que se matriculou no curso de Serviço Social da ESEB, onde, lhe disseram, iria integrar-se perfeitamente. Eu podia dizer muito mais coisas, mas, digo apenas, que Dionísia era madeirense o que, salvo melhor opinião, diz tudo!
Porque Dionísia era uma mulher quente e fogosa vivia maritalmente com um italiano chamado Andrei e um Alentejano chamado Pocahontas, que tanto amava homens como mulheres. Viviam os três na mesma casa e eram felizes assim.
Só não eram totalmente felizes porque Andrei era doido por pirralhas, daquelas ainda mais pirralhas, que as pirralhas que estão a fazer este teste! E um dia foi apanhado a praticar o coito com uma miúda de 15 anos que se prostituía para ter dinheiro para ir aos concertos da família inteira do Tony Carreira.
Humilhada, triste, magoada, lixada, desconsidera, pesarosa, Dionísia quis divorciar-se deles os dois e ir procurar o homem da sua vida! E encontrou-o, nos becos da vida, numa noite clara sem estrelas: eram lindo, charmoso, encantador, 66 aninhos, mas corpo de 59! É verdade que ele tinha mais 44 anos do que ela, mas, preenchia-lhe todas as suas necessidades, fazendo dela uma mulher satisfeita. Quase sempre…
Um dia chatearam-se porque ele quis vender a casa onde moravam, que o pai dele lhe tinha doado ainda antes dela nascer e ela não autorizou a venda. Quando se chateavam ela chamava-lhe velho cornudo impotente, traste imprestável, coisa ruim, verme, piolhoso, e outros nomes, que os meus alunos estão a pensar mas que eu sou demasiado tímido para conseguir escrever no enunciado do teste.
Mas, apesar destes dias infelizes, Adalberto, como se chamava o nosso sexy sexagenário encheu-a de amor e presentes; mas como Dionísia era uma mulher insaciável, comprou para ela um Audi A1, outro para o Pocahontas, encheu-se de peças de ouro, antes de fugir, para local incógnito que, por acaso, foi o Brasil. Com uma aluna do segundo ano de serviço social, que eu não vou dizer qual, mas que, usa relógio!!!
Quid Juris

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